"Tímidos”
de Simona Ciraolo
Orfeu Negro, 2021
de Simona Ciraolo
Orfeu Negro, 2021
Anda aí um miúdo novo. Já deram por ele?
Talvez ainda nem tenham reparado, ele não gosta nada de dar nas vistas. O Maurício é um pequeno polvo-panqueca muito tímido. Prefere ficar sossegado no seu canto, sem levantar a mínima onda. Mas se o vissem quando ele acha que ninguém está por perto, iam surpreender-se!
Simona Ciraolo fala-nos sobre timidez e amizade, neste novo álbum cheio de humor e subtileza, onde as grandes descobertas acontecem quando saímos da zona de conforto.
in: orfeunegro.org
de James Joyce
Um conjunto de contos, publicado em 1914.
Uma visão profunda, introspetiva e realista do quotidiano de Dublin no início do século XX.
“Lêem-se” as frustrações, os sonhos não realizados, numa rotina sufocante.
A paralisia física e emocional é um dos simbolismos para expor os dilemas e as limitações, das personagens presas numa tradição atávica, que revela a complexidade das relações humanas.
Capta a essência de uma sociedade em transformação, questão de grande atualidade.
de José Viale Moutinho
ed: Caminho, 2009
É uma antologia de imagens e textos de/sobre o autor do Amor de Perdição, coleccionadas com algum espírito criativo por José Viale Moutinho, outro ficcionista contemplado com o Grande Prémio do Conto Camilo castelo Brando, da Associação Portuguesa de Escritores.
É a homenagem de um escritor, o primeiro da classe dos escritores profissionais, a quem já tinha dedicado alguns outros livros e estudos. Este volume, com mais de quatrocentas páginas e cerca de seiscentas imagens, entre fotografias, postais, documentos, é o exumar das sombras de rostos e lugares do século XIX, alguns deles chegando até hoje sob outras formas, mas com rastos que se impõem.
Trata-se de uma obra devida ao solitário de Seide, que contém materiais de extrema raridade, de algum modo composta ao gosto do principal interessado.
in: almedina.net
de Kobo Abe
ed: Livros do Brasil, 2024
Após perder o último autocarro para casa depois de uma viagem a uma zona costeira, em busca de novos insetos das areias, um entomologista amador encontra uma aldeola e é convidado a pernoitar numa casa ao fundo das dunas.
Mas na manhã seguinte, quando tenta seguir o seu caminho, descobre que são outros os planos dos locais. Prisioneiro de uma areia que em tudo se infiltra, que é preciso constantemente escavar, tem apenas por companhia uma estranha mulher.
Os seus destinos entrelaçam-se nesta fantasia assombrosa, de uma «beleza de morte», como a dos grãos que escorrem por entre as frinchas do teto que os deveria proteger. Romance existencialista repleto de suspense e angústia, A Mulher da Areia é a obra maior de Kobo Abe, autor japonês mestre de uma escrita surrealista, na linha de Franz Kafka e Albert Camus.
in: livrosdobrasil.pt
de Tracey Corderoy
Minutos de Leitura, 2012
Para as crianças que querem sempre mais uma história!
A Mamã Coelho lê ao Pequeno Coelho as suas histórias preferidas ao deitar. Mas ele quer sempre mais uma. Depois vem o Pai, o Avô e a Avó, mas ele quer sempre mais histórias, em vez de dormir.
É então que uma noite tem uma grande ideia. Ele iria fazer ele próprio uma história muito, muito grande, quase sem fim. Seria a maior e a melhor história do mundo inteiro!
Retrata muito bem o saudável ritual das histórias ao deitar!
in: almedina.net